15/12/2010, às 18h12
Nacional - CONASS e Conasems alertam para a falta do repasse de R$2,6 bi para Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde
Tatiana Rosa - Ascom/CONASS
A presidente do Conselho Nacional de
Secretários de Saúde (CONASS), Beatriz Dobashi e o presidente do
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Antônio
Carlos Nardi, falaram hoje, em entrevista concedida à rádio CBN,
sobre o atraso no repasse de recursos do Ministério da Saúde, para os
estados e municípios e suas implicações no atendimento à população
usuária do SUS.
Segundo os cálculos do Conselho, cerca de R$ 2,6 bi, referentes ao pagamento dos procedimentos ambulatoriais e hospitalares do SUS (R$ 2,3 bi) e à aquisição de medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (R$ 335 mi), ainda não foram repassados às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.
Segundo os cálculos do Conselho, cerca de R$ 2,6 bi, referentes ao pagamento dos procedimentos ambulatoriais e hospitalares do SUS (R$ 2,3 bi) e à aquisição de medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (R$ 335 mi), ainda não foram repassados às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.
A presidente do CONASS alertou que a
situação tem gerado sérias dificuldades para as Secretarias de
Saúde executarem ações e serviços de saúde em todo o país. Segundo ela a
falta de pagamento dos hospitais que prestam serviços ao SUS acarreta
na falta de atendimento da população, enquanto a falta de repasse dos
recursos para a aquisição dos medicamentos do Componente Especializado
gera o desabastecimento nessa área, afetando o atendimento de pacientes
com doença de Parkinson, Alzheimer, Renais Crônicos, entre outros.
CONASS e Conasems alertaram que sem esse dinheiro, a crise do Sistema Único de Saúde irá se agravar e informaram que têm feito todos os esforços junto ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão e este, por sua vez, junto ao Ministério do Planejamento, para que o problema seja solucionado o quanto antes.
CONASS e Conasems alertaram que sem esse dinheiro, a crise do Sistema Único de Saúde irá se agravar e informaram que têm feito todos os esforços junto ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão e este, por sua vez, junto ao Ministério do Planejamento, para que o problema seja solucionado o quanto antes.