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domingo, 3 de outubro de 2010

4 Pautas para a Saúde. Vote Bem, Renove

O novo governo e o lugar do SUS na agenda brasileira , especialistas em saúde coletiva apontam entraves do sistema e desafios que os eleitos precisarão enfrentar (e resolver!)

Adriano de Lavor *

Hoje o Brasil vai às urnas, e o resultado do pleito, que escolherá o novo presidente da República, governadores, senadores e deputados, estará diretamente relacionado ao futuro da saúde no país. Foram duas décadas, desde a criação do SUS , e dois grandes ciclos de governo — oito anos de gestão FHC e oito, de Lula —, perfazendo 16 anos em que se poderia consolidar a proposta de atenção universal à saúde com base nas necessidades e direitos da população. 
No entanto, questões relativas ao
  1.  (Sub)financiamento do sistema — expressas na não regulamentação da Emenda Constitucional 29 (EC-29) —,
  2. à definição de um plano de carreira para os trabalhadores de saúde, 
  3. às necessidades de mudança no modelo de atenção e
  4. à relação do SUS com o mercado de planos privados, entre outras, ainda estão por se resolver. 

Um Sistema baseado na universalização de acesso e não na capacidade contributiva dos cidadãos modelo também da Itália, Espanha, Inglaterra e Canadá, e organizado de forma a oferecer serviços em condições iguais para todos, sem separação de clientela, o SUS abre horizontes e possibilidades para a saúde brasileira, ao mesmo tempo em que expõe sua fragilidade. Identificar os acertos e os problemas pode se traduzir em orientações para o próximo governo. Radis ouviu especialistas em saúde coletiva sobre entraves do SUS e pontos urgentes que a nova gestão em Saúde terá de enfrentar.

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